quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Wally, meu filho, onde está você?


A minha infância pode ser resumida em tentativas frustradas em aviões de encontrar um rapaz meio estranho, de óculos, que sempre usa roupas listradas vermelhas e brancas, que vive mais perdido que cego em tiroteio. Sim, eu tinha os livros Onde está o Wally?.

Era simplesmente o máximo. Pura adrenalina, cada página uma nova aventura. Quando o encontrava, então, com aquela cara de safadinho, escondido feliz no canto da figura? Eu sentia que podia fazer qualquer coisa, agora que tinha finalmente o encontrado.

E ainda tinham os objetos sugeridos pra achar, eu não mudava de desafio até encontrar tudinho. Sim, a vida um dia já foi simples.

Então, passeando pelos MSN da vida, uma amiga manda o link desta foto. Foi como ser encontrada após muito tempo perdida, se é que vocês me permitem usar a ironia da situação. Não pude deixar de compartilhar com vocês.

Para todos os companheiros de aventuras da infância, aqui está o Onde está o WALL-E?, uma brincadeirinha bem humorada que me entreteve pelos últimos 3 minutos. Parece que, com o tempo, eu realmente fiquei boa nisso.

Encontrem o WALL-E se puderem, mas atentem-se aos outros robozinhos também. Eu já vi cada um passeando pela imagem... Aiai.

Viva o lado Coca-Cola da vida.

Clique na imagem para zoom.

Por que Setembro é um mês legal


Setembro é um mês muito legal, se você parar para pensar. Já passamos da chatice do começo de ano com seus Carnavais, do estresse e das crises existenciais do meio do ano, já passamos de tudo isso.

Com Setembro, começam os embros. E você vem e diz "Mas tem Outubro", e eu respondo "Mas Outubro também é legal, cale a boca".

O clima de final de ano é contagiante. Eu penso em arrumar a árvore de Natal desde Maio, e torço para as chuvas começarem a chegar aqui na cidade onde eu moro. É tudo tão feliz que a gente esquece de ficar aborrecido. Ou não, né. 

E com o final de ano, vem as resoluções de final de ano. Os planos, projetos... não pro ano seguinte, mas pro final de ano em si. Com as férias, pensamos em fazer mil coisas. Reunir os amigos, passar o dia todo no cinema, começar a decorar poemas de Shakespeare, essas coisas. Agora... o chato é que nem sempre a gente consegue, e passa o começo do ano seguinte desolado, infeliz com a vida. Ou não, né.

Eu, por exemplo, estou com essa ideia absurda de começar o meu canal no YouTube. Novas e novas ideias pipocam a cada segundo na minha cabeça, e eu fico me remexendo pra não colocar no papel logo tudo que eu quero fazer. Aliás, por que eu não faço isso mesmo? Enfim.

E tem ainda essa fic, a minha fic, que eu estou escrevendo e pensando no que irei fazer com ela. São tantas emoções...

Setembro está chegando, amigos.
Só esperem mais um pouquinho pra montar a árvore de Natal.
E aí é só partir pro abraço.


sábado, 20 de agosto de 2011

Outros complexos de Aninha Rodrigues

Se você gostaria de saber what the hell seria Aninha Rodrigues, primeiro acesse esse post aqui.
Se você não liga pro que significa, mas vai continuar lendo do mesmo jeito, o post começa agora.

***

O Complexo de Aninha Rodrigues, também conhecido como A Síndrome do Contra, geralmente se apresenta em crianças de 2 a 5 anos de idade, seguindo pela vida inteira. Não há cura conhecida.

Como descobrir se meu filho tem o complexo?
Simples. Coloque-o na frente da televisão, de preferência, para assistir algum filme da Disney. Se ele começar a apresentar comportamentos estranhos, como torcer pelo malvado e ignorar o casal principal, desconfie.

O que fazer?
Aceite-o. Seu filho provavelmente tem algum parafuso a menos na cabeça, mas pense assim - pelo menos, ele é um ser único. Vai que ele se torne um gênio, um artista mal compreendido. Pense nos lucros.

Por que meu filho tem isso, afinal?
As crianças não sabem que esse comportamento é errado, que deve ser repreendido. É só com o tempo, apredendo as regras chatas impostas pela socidade, que eles descobrem que não deviam pensar assim. Talvez eles só gostem do vilão porque achem ele engraçado, ou não quer que a mocinha fique com o mocinho porque ele é muito chato. É compreensível.

Principais exemplos.
* Você está assistindo Shrek, e não gosta quando a Fiona vira ogro. Preferia que ela tivesse continuado humana, com o Lorde Farquaad.
* Você gostava mais das cenas do Hades em Hércules.
* Você sempre achou Bambi e Dumbo filmes muito chatos.
* Você fazia da Olívia Palito e do Brutus um casal. Dane-se o Popeye.
* Você nunca gostou da forma humana da Fera. Preferia que ele continuassa Fera.
* Ou então, você torcia pelo Gaston.
* Você acha que o Juiz Frollo de O Corcunda de Notre Dame era somente um homem incompreendido.
* Você tinha uma queda pelo Scar, de Rei Leão.
* Você às vezes pensava como seria divertido de o Donald ficasse com a Minnie, pra variar.
* Você shippava (shipper: torcer por um casal) pessoas com absolutamente nada em comum, tanto nas histórias quanto na vida real.
* Você não se conforma com Ron e Hermione.
* Você acha a Aurora da Bela Adormecida uma chata dorminhoca que só aparece em 16 minutos do filme.
* Enfim, você não liga muito pros casais convencionais.
* Enfim, você não gosta de quando o vilão se dá mal.

Se você ficou assustado com os exemplos, parabéns, você é uma pessoa normal.
Se você se identificou, seja bem vindo a bordo. Você é um complexado.

O guia completo sobre O Complexo de Aninha Rodrigues sairá no final de 2012. Fique de olho na livraria mais perto.

E lembre-se: Não há nada normal em ser diferente. Mas não há nada anormal em querer ser.
Continue lendo a frase até entender.

"Quando eu era criança, tinha uma queda pelo Xerife de Nottingham. Ele é um lobo malvado, feio e gordo. Eu não faço ideia do que estava pensando."
- Alguém com o Complexo de Aninha Rodrigues.


Complexos de Aninha Rodrigues


Ana Karla Vasconcelos Kizem Rodrigues pode parecer um nome bem grande, mas pra mim é coisa de princesa. Certo, eu superei a parte do "princesa" há anos atrás, mas agora eu sei aproveitar os benefícios de um nome arranha-céu.

Primeiro, porque eles não têm nada em comum. Posso ser Karla Kizem, Ana Vasconcelos ou até mesmo Aninha Rodrigues - tudo isso e ainda estar dentro da lei. Uso milhões dos meus pseudônimos por aí.

O problema mesmo é saber quando sou eu. Muitas pessoas me chamam de Karla, mas eu nunca consigo associar que Karla é meu nome. Muitas outras me chamam de Aninha, todas com um sotaque muito estranho, que lembra algo como "Ahnihnah", mas são só nas quartas-feiras e feriados bancários que eu não acho meigo.

Karla Kizem, meu alter ego, foi a pessoa que eu criei na Internet. Ela que escreve, produz, edita... ela faz tudo. Geralmente não se importa muito com o que os outros dizem. Eu gosto da Double K.
Ana Vasconcelos é a pessoa que as pessoas não conhecem, e por isso resolvem chamar pelo primeiro nome e sobrenome. Sem comentários.
Aninha Rodrigues é a menina da família, a garotinha que pelo visto nunca vai crescer, ocasionalmente trocada por Karlinha. 

As três são muito diferentes, mas todas são partes do mesmo eu.
Cada uma tem seus complexos, e eu espero poder me aprofundar neles um dia desses.

A única desvantagem?
Da próxima vez que você vir uma "AnaVascon" na Internet, acho que já vai saber quem é...
Pena... Era um disfarce tão bom.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Word, inspiração e fadinhas

Poucas coisas conseguem dar mais agonia que uma página em branco no Word. Você a encara, ela encara de volta. E aquela ideia brilhante que você teve de madrugada não parece mais tão brilhante assim. E aquela cena tensa que você tinha imaginado dá vontade de rir.

Diga que escrever é fácil e estará mentindo. Não importa o quanto você escreva, sempre será uma nova sensação. Aquele friozinho na barriga antes de apertar em publicar, aquela espera interminável por feeadback. Ninguém está a salvo dos comentários maldosos, das críticas (nem tão) construtivas, ninguém. E não há muita coisa que você pode fazer a respeito.

Na verdade, há sim. Alimentar cada vez mais suas fadinhas. Deixá-las balofas de tanto biscoito recheado Bauducco.
Nunca pense que a inspiração é sua amiguinha. Você precisa alimentá-la fielmente, dar amor, carinho, atenção... senão ela foge. Leva suas fadinhas/plot bunnies para longe e sabe-se lá quando vai voltar. E a história fica lá, parada, às moscas.

Fico feliz em informá-los que, sim, eu estou escrevendo de novo. Algo bem diferente, dessa vez. É só esperar para ver.

Agora, é hora de alimentar as fadinhas.

E, ah, digam oi para a Penny.


quinta-feira, 11 de agosto de 2011


We might be far away... but we still have Internet.
God bless Internet.


Big screen - Larissa.
Small screen - Jacqueline (blonde) and I.


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Ainda és linda para mim


Teus olhos, hoje cansados, do castanho mais profundo
Ainda possuem a mesma faísca de quando te conheci
Olhos que se tornaram o meu mundo
Mais que o mundo: a vida, para mim.

Teus cabelos, hoje ralos, antes da raiz mais negra
Ainda macios, ainda belos
Cabelos que, ao toque, confundem-se com a mais cara seda
Fios de tecido, preciosos, para mim.

Ainda hoje, o teu jeito me encanta
Tuas manias estranhas que nunca ousei contrariar
E após quarenta anos, sei que é para sempre
Que nunca mais irá mudar.

Pois quando olho para você, minha querida
Vejo a mesma moça do laço vermelho
Com o mesmo sorriso, com o mesmo olhar
Pequenas coisas que fazem meu dia por inteiro.

Ainda hoje, agora e sempre
Nada mudará a tua beleza
Nem o tempo, nem a insensatez.
Pois, para mim, tu és linda
Linda, como na primeira vez.

Karla Kizem


-Ana Karla, abraça a sua prima pra foto.
-Mas eu não gosto de abraçar, mãe.
-Abraça senão eu tiro o seu balão.

-Vem cá, Nathália.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

"Boa sorte", disse Rowling

E ela realmente estava falando sério.


Você, pottermaníaco, sabe que entrar no Pottermore é mais difícil que entrar em Harvard. Um milhão. Um milhão é o número. E você quer fazer parte dele.

Não importa as noites acordado no computador, ou pular da cama às 5:00 da manhã antes de ir pro colégio, o que vale mesmo é o resultado. Gostinho de vitória. Você está em Hogwarts. Sua coruja, enfim, chegou.

Mas Londres parece tão longe. E é. Maldito fuso horário.
Entrar no Pottermore é passar por uma prova de resistência do BBB.

Mas você conseguiu.
E tudo de ruim ficou de lado. O mundo é azul de novo.

Sim, as frustrações estavam presentes. Você correu para achar sua pena mágica, mas no momento que você clicou... as registrações fecharam pelo dia.

E você esperou pacientemente o dia seguinte.
SEMPRE tem o dia seguinte.

Talvez não seja necessariamente "você", mas isso aconteceu comigo. Esta é a minha história de Pottermore. Talvez não muito diferente da sua, afinal, como Dumbledore disse, não importa de onde viemos, que língua falemos... nossos corações batem como um só. Batem pelo Harry, e agora, também por Pottermore.

Com orgulho, posso me apresentar.
Sou SparksIce119, futura aluna do primeiro ano de Hogwarts.

E você?