segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

DE CARRO PARA O SEA WORLD

 Este post faz parte do especial O DIÁRIO DE UMA VIAGEM PARA FLÓRIDA - THE SUNSHINE STATE. Parte 2.

Nada de dormir tarde, querida.
Você sabe muito bem que amanhã vai ser um longo dia. - Eu ficava repetindo isso mentalmente a cada minuto.

Era no dia 22 que tudo iria começar PRA VALER.

Mas é claro que eu sempre me desobedeço, sou muito teimosa.
De tanto repetir, tinha até esquecido de dormir!

Você não está entendendo nada, né?
Pois muito bem.
Lembra dos esquilos e aniversários do post passado?
Então.
No outro dia, nós viajaríamos pra Orlando, que fica a umas 5 horas de Miami. E o melhor: Se desse tempo, nós ainda visitaríamos o Sea World - é, o parque da baleia que mata as treinadoras.
Mas o Sea World não é nada disso - e você vai ficar sabendo disso melhor mais lá pra baixo.

***


Vikings são legais.

Acordamos cedo - ou melhor, mais cedo do que eu estou acostumada.
Oito horas e já estávamos na estrada.
Meu pai iria dirigir o trajeto todo, porque meu irmão ainda não tem permissão pra isso nos Estados Unidos.
Mas tudo bem, ninguém tava se importando.

O ponto alto da viagem foi quando vimos, do nada, um senhor de bigode sentado numa lambreta com um cachorro de orelhas caídas atrás - os dois usando chapéus vikings. Lembra quando eu disse que americanos são bizarros? Mas muito divertidos.
Eu acenei loucamente para ele.

Mas, depois disso, tudo ficou tããão chato.
Eu até dormi. De óculos.
Você que usa óculos vai entender porque eu achei importante acrescentar essa informação surpreendente.

***

Acordei.
Na rádio, tocava umas músicas country que eu logicamente não conhecia, e o Carlinhos estava dormindo no banco da frente.
Normal.
Olhei para fora: Uma tempestade nada amigável estava chegando.
OH, NÃO, ELA IRIA MELAR O SEA WORLD! Em todos os sentidos.

Passado esse pensamento super preocupante, eu voltei a dormir.
Acordei já em Orlando.
"PÔÔ, PAI, EU QUERIA TER SENTIDO O MOMENTO MÁGICO DE CHEGAR EM ORLANDO!".

Mas Orlando não estava não mágico assim.
Estava muito nublado.
Chegamos no Sea World 1 da tarde. O parque fechava às 6.
Não daria pra curtir nada.
E agora, Zé?

MUDANÇA DE PLANOS.

Resolvemos descobrir onde ficava o hotel.
E como nós descobríamos isso?
Com a ajuda de Josephine, o nosso GPS.
Explicação: Em toda viagem, eu nomeio o nosso GPS. Da outra vez, que fomos para a Bahia, o nome foi Catiroba. Deu pra perceber que a coisa toda é bem cultural, né?

Marriott's Grande Vista era o nome.
Pelo que eu já sabia, não era exatamente um hotel.
Ele tinha sala, cozinha, essas coisas.
Era um baita hotel, muito legal.

Maaaas, se nós teríamos uma cozinha, precisaríamos de... comida, logicamente.
E como tínhamos o resto do dia livre, resolvemos fazer compras.
Primeira parada - Walt Mart.

Eu nunca fiquei tão feliz em um super mercado.
Tinha tanta coisa que antes eu só via em filme...
Acho que fiquei encarando um donut por 30 segundos, sem piscar.
E tudo tão barato! Isso me revolta.
*arranca os cabelos*

De noite, passamos por um Plaza.
Aí vem você e pergunta: Isso não é um shopping mall?
Não exatamente. Lá, os shoppings abertos são chamados de Plazas.
E esse era muito legal.
Só tinha brasileiro lá, por todo canto. Mas a concentração maior era na loja da Nike.
Haja brasileiro por metro quadrado...

***

Flamingos dorminhocos
A DIVERSÃO VAI COMEÇAR!
Era dia de ir pro Sea World, finalmente.
Um sábado ensolarado - e gelado.

Pegamos o carro, configuramos a Josephine, e... fomos.
Estava cheio, e tratamos de memorizar logo onde o carro estava estacionado. Quando a gente volta do parque, sempre está COMPLETAMENTE ACABADO, SEM CONSEGUIR ANDAR DIREITO, entããão é melhor saber logo onde enfiou o carro.



O Sea World, como o nome sugere, é de certa foma, um parque aquático. Ou melhor, que retrata a vida aquática.
Peixes, tubarões, baleias, manatees, pinguins, ursos polares, leões marinhos - tem de tudo lá.

Só que a maior atração de todas, é o show da baleia Shamu. E não, não foi essa que matou a treinadora. Só para constar, a baleia foi aposentada.

É o show que mais lota, e fica numa grande arena.
Mas eu devo dizer que fiquei um pouquinho decepcionada com a coisa toda.

Em 2006, quando eu fui pra Orlando pela primeira vez, lembro de ter visto esse show. Os treinadores pulavam na água, nadavam com as baleias, e faziam a acrobacias com elas. Era fantástico - e assustador, também. Eu não gosto de baleias.

Mas, depois do acidente ano passado (ou foi retrasado?), as baleias fazem tudo sozinhas, e os treinadores ficam lá longe comandando.
Sabe... É incrível, mas não espetacular. É... seguro. Seguro demais. Mas eu entendo.

Nós gravamos boa parte do show, e quando eu conseguir os vídeos, coloco aqui.

Também gravamos o show que tem os golfinhos, que é muito lindo, e com uma trilha sonora emocionante.

Mas eu sei o que vocês estão esperando... Sim, os tubarões.
Você passa num tubo dentro do aquário, onde tem vários tubarões e arraias passando por todos os lados, inclusive em cima de você.
Nenhum tubarão é gigantesco, claro, mas todos ficam bem pertinho. Até parece que eles GOSTAM da atenção, sério mesmo.

Meu pai também gravou isso, e a minha cara de panaca olhando pra eles e apont
ando.
Espero conseguir esses vídeos logo.

Visitamos o "Pólo Norte", onde podemos encontrar os ursos polares, baleias Beluga, morsas, e muitas outras coisas - por duas perspectivas, a deles e a nossa.

Eu adoro aquários.
Agora estar dentro deles... não tem preço.
E essa foto do lado diz tudo.

Ainda bem que nós fomos com calma para o Sea World.


Mais fotos...




2 comentários:

Ventura disse...

Adoreiiiiii as fotos.

Anônimo disse...

Filha, adorei esse jeito de relembrar a viagem. Super ! Legal demais ! Vou ler o resto agora. Beijão. Pipo.