sexta-feira, 4 de março de 2011

Let the memories begin!

Este post faz parte do especial DIÁRIO DE UMA VIAGEM PARA FLÓRIDA - THE SUNSHINE STATE. Parte 4.

...

Não estranhem essas reticências aí em cima. É que eu poderia começar falando do parque mais bonito da Disney de qualquer forma, mas nenhuma delas faria juz ao fantástico Magic Kingdom.

Sim, leigos, é aquele do castelo da Cinderela.

Já começa tudo muito emocionante. Os atendentes são felizes, o povo é educado, o pass de entrada é bonitinho... Você chora e ainda nem entrou no parque.

Eu lembro da primeira vez que eu fui, em 2007. Eu chorei quando vi a Clarabela, aquela vaca, lá na entrada, mas não foi porque ela era feia, não, foi de emoção mesmo.

Dessa vez, eu não chorei, afinal, tinha bancar a durona pros meus primos. Aham, Cláudia, senta lá. XD
OK. Eu só não chorei porque, porque... DROGA, POR QUE EU NÃO CHOREI?

ENFIM, os judeus também estavam felizes.
Lembra que "ontem" era véspera de feriado deles?
Pois é, "hoje" eles estavam EM MASSA no parque.

"CADÊ O POVO?!" - Eu sobre os brasileiros no Magic Kingdom.

Continuando... tava tudo lotado.
E o pior disso nem é a fila pros brinquedos, não, É A PORCARIA DOS MILHÕES DE PAPAGAIOS DE PIRATA QUE APARECEM EM TODAS AS FOTOS, SEM EXCEÇÃO.

"Filha, vamos tirar uma foto sua ali".
"Minha? Então fala isso pra eles." *aponta*

Só a fila do "It's a Small World" (É um mundo pequenino) demorou... sei lá, quase uma hora, metade dela no sol escaldante da Flórida.

Sim, estava calor naquele dia.
E eu, insana, pensei que ia fazer frio, E SAÍ COM DOIS MOLETONS.
Mal entrei, tirei os dois e só fiquei com a blusa de mangas curtas.

Mas, voltando ao brinquedo, é um passeio muito bonitinho dentro de um barquinho, onde você vê bonequinhos cantando ao redor do mundo em várias línguas, enquanto pessoas tacam moedinhas na água. É tudo muito... pequenininho.

Argh, cansei de diminutivos.
Mas o passeio vale a pena, é muito legal, e a musiquinha fica colada na sua cabeça... assim, por TODA a viagem. Abuse da vozinha irritante na hora de cantar.
It's a small world, indeed...

Foi uma pena mesmo não ter passado no brinquedo do Piratas do Caribe, a fila estava durando em média 45 minutos, e ainda tinha muito parque pra ver... Mas não vou me prender muito a esse assunto... senão eu choro.

TEM A BIG THUNDER MOUNTAIN RAILROAD - ou como eu gosto de chamar, a montanha-russa do trenzinho. É ao ar livre, como se fosse um trem passando pelas minas, e não é tão radical assim. Carlinhos encarou a fila toda, mas quando chegou na vez de entrar no carrinho, desistiu. Ai, meninozinho!

A Splash Mountain (outra desse estilo) estava em reforma naquele dia. ALIÁS, MUITA COISA estava em reforma no final de janeiro. Até a parte da Ariel, na área Fantasyland! Eu me contentei tirando foto com o cartaz fofo que deixaram lá.

Tivemos que nos conformar com muitas coisas naquele dia:
-Onde estavam as princesas?
-Onde estavam as princesas BONITAS?
-Cadê o Mickey passeando por aí?
-"CADÊ O POVO?"
-As filas que impossibilitavam a ida em alguns brinquedos

Mas estamos aqui pra falar de coisas boas... ou não.

Lá estávamos nós, numa lojinha, e tinham duas filas. A fila pra encontrar as princesas da Disney, que era quilométrica, e a fila para encontrar "Tinker Bell e seus amigos", que estava razoável.

Escolhemos as fadinhas.
Lalalala, lá fomos, Carlinhos e eu, andando pela fila.
Tratei de explicar pra ele QUEM era os amigos, e QUEM era Tinker Bell também ("Sininho, Carlinhos, Sininho").

Até que paramos.
Mas estávamos relativamente perto de uma portinha, que deveria levar às fadinhas.
Tinha um ser muito louco na nossa frente, um gay tão gay que já pulava de alegria, sem mesmo ver as fadinhas.
Ele ficou explicando tudo sobre fadinhas pra menininha vestida de Bela Adormecida na nossa frente, e, cara, foi muito engraçado. Eu sinto muita vergonha alheia.

Mas o tempo passou.
E passou.
E passou.
E a fila das princesas andava.
E andava.
E andava.

E a nossa...
Só que não dava pra desistir... já estávamos tão perto - ou achávamos que sim.

ATÉ QUE, FINALMENTE, A PORTA SE ABRIU, E EU PENSEI QUE IA DAR UM ABRAÇO NA TINK, SÓ QUE... nós entramos em outra sala.


Eu, Carlinhos, a bicha louca, Bela Adormecida, sua mãe, e outra mãe e filha.
E tinha uma musiquinha irritante de fadinhas, que repetia e repetia, e sombras de fadinhas voando por todos os lados fazendo barulho de sininho. Nos primeiros 40 segundos isso é legal. Mas depois...

E NÃO DAVA PRA IR EMBORA.
Afinal, nós SEMPRE estávamos perto demais pra desistir.

E o Carlinhos começou a ter vontade de ir ao banheiro.
Toda vez que ela fala isso, entramos em pânico.
Ele precisa ir ao banheiro a cada... sei lá, 20 minutos.
É até irritante.

MAAAAS,

Eu não acredito em fadas. Agora, morre.
O cara chamava duas pessoas por vez.
E quando chegou a nossa, depois de mais de uma hora na fila, ele disse "Só mais cinco minutinhos..." - e foi embora.
Eu já estava planejando chamar dele de "Filho da p^%*" em português com um sorriso no rosto, pra ninguém entender, quando enfim ele disse que podíamos entrar.

Eu esperava que a Tinker fosse, AO MENOS, UMA DEUSA.
Mas não.
Era uma baranga. Que falava (adivinha?) de um modo muito irritante.

Outras fadas (Vidya e Rosetta) estavam lá, mas isso não importa.
O que importa é que eu saí de lá com uma vontade mortal de dizer "Eu não acredito em fadas", porque o "gay loco" explicou pra Bela que isso mata uma.
YEAH!

Saímos da porcaria da fila, e vimos que era quase de noite.
Faltava ainda a área de Tomorrowland.
Passamos QUASE OUTRA HORA no brinquedo Tomorrowland Speedway, onde dirigimos um carrinho pela pista, com direito a freadas, aceleração e BATIDA NO PESSOAL DA SUA FRENTE. Eu sou muito barbeira, meu pai que o diga.

ACELEEEERA, NÃO, NÃO! PARA! CUIDADO! PRA ESQUERDA!"

Sabe aquela hora que tudo dói?
Até lugares que você nem sabia que podiam doer... doem?

É assim que você se sente no final do dia, se você o passou em um parque da Disney.
E ainda faltavam muitas atrações.

Nessas horas, nada melhor que um passeio no Tomorroyland Transportation Authority. São carrinhos abertos que viajam em uma pista de 1.600 m, e passam por todas as atrações do local, inclusive DENTRO de algumas delas. É muito bom, porque não tem fila, e dá pra descansar. Fica a dica.

Ok, acabamos o parque.
Vamos voltar pro Hotel? - foi o que pensamos.

Super enganados.

Ninguém sabia que nesse horário tinha uma parada, e quando eu digo "parada", É PORQUE NÃO DÁ PRA ANDAR. NEM VOLTAR. NEM SEGUIR EM FRENTE. - Viu, Walt Disney?  *engole o trocadilho*

Milhões de pessoas ficam na sua frente, enquanto uns carros alegóricos cheios de luzes passam pelas ruas com os personagens da Disney, que ficam acenando pra você. "TE ACHEI, MICKEY, SAFADIEEENHO!".

É muito bonito e tal, mas eu gostaria de ter tido a ESCOLHA a de assistir ou não.
É completamente claustrofóbico ficar preso no meio do povo.
Passaram-se 20 minutos, e a parada acabou.

Mas cadê o povo andando?
Tava todo mundo preso.
Por causa, principalmente, dos carrinhos de bebê que ficavam estacionados EM TODOS OS LUGARES, impedindo a locomoção de TODO MUNDO.

Eu estava chateada.
Com dores até no esôfago.
Pernas bambas.
Fobia de pessoas.
Lentes de contato incomodando.

Mas, foi só olhar pra isso aqui na hora de sair...

...que passou.


Mais fotos...




Um comentário:

Bruna disse...

Aii foi muito magico esse final! Deve ser realmente lindo, apesar de todas as commplicações :D

Adorei o fato q vc num ficou tentando esconder os defeitos suashaushaus.

Bjus
http://relatosdegarota.blogspot.com/